Tradições de Natal

1 - 25 de Dezembro

Muitas pessoas pensam que o Natal é no dia 25 de Dezembro porque julgam que foi nesse dia que nasceu Jesus. A data de nascimento de Jesus é desconhecida.

A Igreja primitiva não se preocupou com isso, pois o importante foi Jesus ter nascido para salvar a humanidade.

A data de 25 de Dezembro para festejar o nascimento de Jesus deve ter sido estabelecida entre os anos 243 e 336.

Porquê esta data e não outra?

A escolha desta data teve como objectivo dar sentido cristão a uma festa pagã.no ano de 274 o imperador Aureliano oficializou o culto ao sol, mandou construir um templo e fixou a sua festa em 25 de Dezembro que, segundo a astronomia do tempo, era a data do solstício de Inverno.Os cristãos passaram a festejar nessa data o nascimento de Jesus, o Sol da justiça, a Luz do Mundo.

2 – Presépio

            A palavra “presépio” é de origem hebraica e significa “manjedoura de animais”.

            As representações do presépio sofreram um grande impulso a partir de 1223, quando São Francisco de Assis resolveu fazer um presépio ao vivo em Gréccio, na Itália, na noite de 24 para 25 de Dezembro.

            A partir daqui, começaram a vulgarizar-se representações com figuras esculpidas.

3 – Árvore de Natal

            Por ocasião do Natal costuma usar-se, como ornamento das casas, o pinheiro e o abeto. As suas folhas simbolizam a vida eterna. Jesus, como se sabe, veio dizer que tínhamos a vida em abundância.

            Tendo sido Cristo, pendente da Cruz, o Pão vivo descido do céu, os medievais costumavam ornamentar a árvore do presépio com ofertas, símbolo da Eucaristia, como fruto do sacrifício da cruz.

            Daí o aparecimento da árvore do Natal, carregada de frutas e guloseimas que Jesus oferece às crianças.

            A tradição da Árvore de Natal é de origem germânica e data do tempo de São Bonifácio.

            Uma das primeiras pessoas a adoptar o costume da Árvore de Natal, parece ter sido a rainha Carlota, esposa de Jorge III de Inglaterra.

4 – Missa do Galo

            A Missa do Galo tem origem na província espanhola de Toledo. Cada lavrador matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus.

            A ave era levada para a igreja e oferecida aos pobres, a fim de terem um almoço melhorado no dia de Natal.

 Em algumas aldeias portuguesas e espanholas levava-se o galo vivo para a igreja para que ele cantasse durante a missa.

5 – Pai Natal

            A história do Pai Natal é baseada num facto verdadeiro.

            No século IV, Nicolau, Bispo de Mira, tinha o hábito de distribuir presentes entre os pobres, mas não gostava de receber agradecimentos.

            Como era Bispo já com alguma idade, tinha as suas barbas brancas e usava um traje avermelhado, como os cardeais actuais nas cerimónias solenes.

            Mesmo depois da sua morte, as crianças holandesas acostumaram-se a colocar os sapatos à porta de casa, esperando a visita de São Nicolau. Faziam.-no na noite de 5 para 6 de Janeiro, noite em que os Reis Magos ofereceram presentes a Jesus.

            Mais tarde o costume divulgou-se por outros países, que mudaram a data pata a noite de Natal e passaram a chamar Pai Natal aquele que traz as prendas.

6 – Bolo Rei

            Diz a lenda que, quando os Reis Magos foram visitar Jesus com a intenção e lhe oferecerem presentes: ouro, incenso e mirra, a cerca de sete quilómetros do local onde o Menino se encontrava tiveram uma discussão: qual eles seria o primeiro a oferecer os presentes.

            A solução foi-lhes dada por um artífice, que assistindo à conversa, quis ajudar a encontrar para o problema uma saída que agradasse a todos. Ele faria um bolo cuja massa incorporaria uma fava.

            Repartindo pelos Reis Magos, seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino Jesus, aquele em cuja fatia se encontrasse a fava.

            Conhecido pelo nome de Bolo Rei feito para escolher um Rei, aquele doce passou a usar-se sobretudo no Natal.

            Há uma outra lenda que diz ter sido um bolo de fruta seca.

            Os crentes deviam comer doze bolos entre o Natal e o dia de Reis.

            A côdea simboliza – o ouro; o miolo e as frutas secas simbolizam – a mirra; o aroma simboliza – o incenso.

 

 

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